quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PARCERIA FANTÁSTICA COM A RÁDIO WEB TOTAL

Olá, amigos leitores. Estamos em uma super parceria com a Rádio Web Total, uma parceria que renderá ótimos frutos para ambos. A parceria engloba também os perfis do Instagram @apenasumleitor_oficial e @mlauriaartes. Baixem o APP da Rádio Web Total ou da Rádios Net, para escutar a excelente programação da Web Total. Contamos com vocês!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

ENTREVISTA TIARA FORTUNA -

Tiara Fortuna

Nome: Tiara Fortuna

Idade: 36 anos

Com qual idade começou o gosto pela literatura?
R: Acho que foi com 12 anos com "O mundo de Sofia" e "O alquimista". Daí em diante não parei mais.

Qual o seu gênero preferido para leitura?
R: Romance, drama e fantasia. Tinha que escolher só um?

Qual seu gênero preferido para escrever os livros de sua autoria?
R: Até agora só me aventurei no romance, mas adoraria embarcar no mundo da fantasia também.

O que te levou a publicar livros?
R: A insistência de minha família (rs). O que me levou a escrever foi a necessidade de colocar no papel algumas das várias histórias que passam pela minha cabeça.

Quantos livros pretende publicar em sua carreira de autora?
R: Não fiz planos a longo prazo. Se depender da minha imaginação serão vários

Qual(is) gênero(s) tem curiosidade em ler? E em publicar?
R: A curto prazo romance. É onde em sinto mais a vontade no momento.

Tem livros publicados internacionalmente? Pretende publicar?
R: A Editora Chiado é de Portugal, então sim, "No meu lugar" está disponível lá também.

Atualmente (outubro/2018) já tem quantos livros publicados?
R: Um, "No meu lugar: Nascer do sol".

Projeto para o próximo livro a publicar?
R: Sim, e bem adiantado. Darei continuidade à história de Aninha.

Há possibilidade de escrever e publicar livros com outro(a) autor(a)?
R: Por enquanto não. Escrever tem sido algo muito pessoal.

Livro de sua autoria preferido?
R: Confesso que é o que está para sair. Escrever é uma habilidade, e assim como muitas outras requer prática.

Livro de outra autoria preferido?
R: Êta! Só um? Fico com "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, porque é simplesmente lindo.

Fale de sua carreira de autora.
R: É uma das maiores aventuras da minha vida. Sou muito reservada e tornar público algo escrito apenas para mim foi muito difícil no começo. Hoje estou muito mais tranquila porque no curto período desde que me tornei autora tenho encontrado muitas pessoas com gostos similares aos meus e que se identificaram com a história e o clima do livro. Tem sido muito recompensador.

Fale de seus livros publicados. O que a inspirou a criar cada história, o nome de cada um, etc.
R: "No meu lugar" nasceu depois de uma overdose de Stephenie Meyer. Quando terminei a série "Crepúsculo" e "A Hospedeira" eu senti muita vontade de criar algo na mesma linha. Algo meu. Sabia que seria um romance escrito em primeira pessoa e sabia que se passaria em algum lugar significativo para mim, assim escolhi Jiribatuba, a cidadezinha onde tenho as melhores lembranças da minha infância. Os personagens foram aparecendo quase que por conta própria, muito influenciados por vivências minhas e de minha família. As pessoas perguntam se Aninha sou eu. Não, Aninha tem muito do meu sentimento por aquele lugar e alguns valores parecidos com os meus também, mas Aninha foi sendo construída a medida que a história foi sendo escrita. E foi muito fácil escrever sobre o que eu gosto. Então em três semanas já tinha o livro todo pronto. A primeira versão inclusive era ainda maior do que a publicada. Durante anos o manuscrito ficou guardado sem nome. Apenas a minha irmã caçula havia participado de todo o processo e foi ela que insistiu para que eu publicasse o livro. Só escolhi o título ano passado depois de ter o material aprovado pela editora. Assim, em alguns aspectos, "No meu lugar: Nascer do sol" marca um início para Aninha e para mim também.

Escreve romance hot? Como é a inspiração para escrever livros do gênero romance hot?
R: Não escrevo por que não saberia nem por onde começar. Mas aprecio a leitura de alguns.

Mande uma mensagem para os seus leitores.
R: Só tenho a agradecer! Por todo incentivo que tenho recebido; todos os comentários lindos sobre a capa (eu também amei); todas as pessoas que de alguma forma se identificaram com a narrativa; todos elogios, sugestões e até correções. Vocês fizeram meu medo de sair do armário evaporar (rs). Obrigada por todo carinho e receptividade. Agora não escrevo apenas para mim.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

LITERATURA NA ESCOLA DESDE O ENSINO FUNDAMENTAL

A leitura de textos literários ocupa um espaço bastante significado no trabalho com práticas de linguagem, aqui na Vila, ao longo de toda a escolaridade. Formar leitores autônomos, com um amplo repertório de critérios de escolha e com possibilidades de analisar e de falar sobre literatura é a meta que temos. E é justamente para atendermos a essa meta que, nas salas de aula, tantas são as entradas dos textos literários: as leituras feitas pelo professor para as crianças, as visitas à biblioteca, as rodas de biblioteca, as reescritas e escritas de versões e as leituras compartilhadas. Essas últimas, a partir do 1º ano, passam a ser atividades habituais na rotina das crianças: acompanhar, em seu próprio exemplar, a leitura de um título a ser feita pelo professor.
As leituras compartilhadas destacam-se como situações favoráveis à reflexão e à discussão sobre o lido. São momentos dedicados à apreciação, à troca de impressões e opiniões e ainda à análise de elementos literários, entre eles, o papel do narrador, as mudanças vividas por um personagem central, as motivações de personagens para determinadas atitudes, a linguagem usada pelo autor para se referir a um evento ou mesmo para descrever personagens e situações, o tempo em que se passa a história e o tempo em que é contada, etc. Para que ampliem suas possibilidades de compreensão e apreciação é fundamental que contem com a mediação do professor,  que tem a função de favorecer e instigar a observação de aspectos da obra que passariam despercebidos e que se colocam como necessários para a atribuição de sentidos e de significados. Do mesmo modo, contam com a oportunidade de confrontar diferentes interpretações, já que há um grupo de alunos debruçando-se sobre um título.  Trata-se, assim, de um espaço também oportuno para colocar as crianças em contato com obras e autores mais desafiadores, digamos assim, em comparação aos livros que elas tendem a ler sozinhas, afinal, contarão com o apoio de um leitor bastante experiente, um mediador: o professor.
Ter o livro em mãos permite retornos individuais e sistemáticos ao que já foi lido, apoiando discussões, já que as crianças buscam na própria história exemplos e pistas para construir suas argumentações ou mesmo para formular perguntas. Também o professor propõe questões para discussão que demandam essa retomada de trechos já conhecidos. Ao longo da escolaridade, a leitura compartilhada passa, gradativamente, a ser dividida entre a leitura em classe e a leitura individual: alguns capítulos são encaminhados para leitura autônoma e, depois, discutidos nas aulas. Estamos, assim, trabalhando para que as análises feitas em classe contribuam para a compreensão do texto por parte de cada aluno.
A seleção de títulos para estas propostas é algo feito a partir de múltiplos critérios. É essencial considerarmos a progressão de desafios ao longo das séries: se iniciamos com títulos com várias histórias que podem ser lidas, cada qual, numa única sessão (como Mitos Gregos, no 1º ano, Contos de bichos do mato  e Ielena, a sábia dos sortilégios, no 2º ano) avançamos para histórias entrelaçadas, com narradores diversos e complexos, como em As mil e uma noites ou em Minha querida assombração,  títulos trabalhados no 5º ano.
Além da progressão, procuramos eleger títulos que oportunizem análises amplas, favorecendo a construção de novos conhecimentos por parte dos alunos. É assim, por exemplo, que Manolito, entra no 3º ano, permitindo a discussão sobre o narrador e seu ponto de vista: será realmente que tudo o que é dito e descrito por esse narrador personagem é mesmo assim? Como será que o mesmo fato seria contado por um colega de Manolito ou por sua professora? Será que usariam a mesma linguagem, veriam as mesmas coisas? Aqui, está em jogo, aprender a ler textos narrados por um personagem e aprender a ler além do que ele nos conta.
Há ainda outros critérios que influenciam nossas escolhas: mesclar autores brasileiros, como Ricardo Azevedo, Tatiana Belinky, João Carlos Marinho e Reginaldo Prandi, com autores estrangeiros, ocidentais, como Edith Nesbit e C.S. Lewis, e orientais, como Linda Sue Park; apresentar clássicos, tendo autores como Monteiro Lobato e Jack London ou histórias da mitologia grega.
A escolha das obras é feita a partir de várias leituras, de vários olhares; professores, coordenadores, orientadores e profissionais da biblioteca podem atuar na seleção de um corpus inicial, na discussão sobre cada obra e suas possibilidades e na pertinência dos títulos a cada momento da escolaridade e ao currículo. Contamos também com o apoio de olhares de especialistas, apresentados em resenhas críticas, como as que compõem a Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil , afinal, precisamos selecionar títulos de qualidade, desafiadores e interessantes para nossos pequenos e jovens leitores.
As leituras compartilhadas, assim como os demais espaços destinados ao contato com a literatura, contribuem para a participação dos alunos numa comunidade escolar de leitores, na qual avançam não apenas em suas competências para enfrentar obras e autores diversos, mas também em suas possibilidades de refletir, analisar e argumentar.

ENTREVISTA DAYA ALVES

NOME R: Daya Alves IDADE R: 30 e 12 rssss COM QUAL IDADE COMEÇOU O GOSTO PELA LITERATURA? R: Desde a infância. COM QUAL IDADE CO...